Teatro Belmira Villas Boas apresenta peça ‘Morada’


O espaço cultural, Teatro Belmira Villas Boas, será reaberto sábado, 2 de abril, com apresentação da peça ‘Morada’, do grupo ‘Afoita’, de São João del Rei. A reinauguração acontecerá às 18h e a apresentação teatral aberta ao público, às 20h.

Os ingressos poderão ser adquiridos a partir desta quinta-feira, de 8 às 17h, na bilheteria do teatro, localizado na Avenida Coronel Domiciano, 13, no Centro. As entradas para adultos serão no valor de R$ 30 e, jovens, com carteira de estudante, ou pessoas da terceira idade, pagarão apenas R$15. Será imprescindível usar a máscara no local.

A apresentação da peça ‘Morada’ buscará despertar a empatia no espectador logo no começo, quando, dentro de um cômodo com música sendo executada ao vivo e, em consonância com o momento, os atores elegem interlocutores na plateia e travam um diálogo direto com o público.

A Fundação de Cultura e Artes realizou uma completa reforma no ambiente que estava praticamente sem condições de uso. Por isso, a reabertura com evento para marcar a nova fase do teatro que possui a melhor ‘boca de cena’ e ‘acústica’ da região.

A diretora da Fundarte, Gilca Napier, explica sobre as restaurações e convida para esta nova fase do Belmira.

“Reestruturamos o local com novas portas, novos estofamentos de cadeiras, teto, palco, varas cenotécnica entre outras coisas. Reabriremos, neste sábado, mais cedo, para produtores culturais, artistas e representantes de artes cênicas. Ás 20 horas, as portas estarão abertas para os muriaeenses e o público em geral. Será uma peça recheada de cor, luz e som, trazida com muito carinho para reacender as nossas veias culturais que ficaram adormecidas durante a pandemia”, disse ela.

Sobre o espetáculo ‘Morada’

O contexto coloca a família como um microcosmo de uma sociedade que reflete as mudanças da estrutura social ao longo do tempo. Esta é a grande questão trazida pelo espetáculo Morada: a urgência de se repensar a ideia de estrutura familiar, posto que a definição de família tradicional – no arranjo formado por um pai, uma mãe e seus respectivos filhos – não compreende a realidade e a multiplicidade da nossa sociedade. O que o espetáculo propõe é a liberdade de se pensar outras configurações para a composição familiar.