Governo Federal aprova relatório de danos provocados por chuvas de janeiro em Muriaé


O relatório produzido pela Defesa Civil de Muriaé ao Governo de Minas Gerais, a respeito dos prejuízos gerados pelos temporais dos primeiros dias do ano, foi homologado pelo Governo Federal na última semana. O documento já havia sido registrado também pelo estado anteriormente, e a definição da situação foi informada ao prefeito José Braz, em reunião no Centro Administrativo.

Isso significa que o município teve sua situação de emergência reconhecida e ficou devidamente habilitado para ter acesso a recursos para reconstrução de estruturas danificadas, reestabelecimento de serviços essenciais e desenvolvimento de ações de assistência à população.

Inicia-se então uma nova fase. Para buscar as verbas, a Prefeitura de Muriaé deve apresentar, através da plataforma online denominada “S2ID” (Sistema Integrado de Informaçõe sobre Desastres),
todos os projetos e orçamentos referentes à recuperação dos danos ocorridos. É a partir dessas informações que as necessidades do municipio são avaliadas, antes da liberação de recursos para atendimento às demandas.

Metodologia de trabalho – O levantamento dos danos e estragos provocados pelas chuvas foi realizado pela Defesa Civil, em parceria com as diversas secretarias e outros órgãos municipais. Foi feito o detalhamento dos prejuízos humanos e materiais, tanto do meio público quanto do privado, para envio dos dados através do S2ID, solicitando o reconhecimento da situação de emergência.

As chuvas ocorridas nos primeiros dias do ano provocaram a morte de duas pessoas. Além disso, 1.887 muriaeenses foram desalojados de suas casas e 58 precisaram ficar nos abrigos temporários que foram criados pela Prefeitura.

Os prejuízos materiais também foram vários. A força-tarefa contabilizou problemas em 10 pontes de concreto armado e mistas, dois poços e duas redes redes de captação de água. Além disso, foram verificados problemas estruturais em diversas unidades habitacionais, sendo que três casas precisaram ser interditadas pela Defesa Civil. Estima-se que os recursos necessários para recuperação desses danos fiquem em torno de R$3 milhões.