Muriaé celebrou, na tarde de terça-feira (18), a inauguração de seu Marco Zero, um monumento que simboliza não apenas um ponto geográfico, mas também a essência histórica e cultural da cidade.
Localizado na Praça Dr. Evaristo de Macedo (pracinha do Rosário), o Marco Zero remonta à origem da cidade. Foi nesse mesmo local que, em 1820, Constantino Pinto ergueu a primeira igreja de Muriaé, com o objetivo de catequizar os índios Puris.
Anos depois, em 1832, a igreja foi consagrada e se tornou a Capela de São Paulo, até ser substituída pela nova Matriz, em 1884. A partir desse ponto, Muriaé começou sua expansão urbana, tornando-se a cidade que conhecemos hoje.
O monumento inaugurado é um prisma hexagonal, revestido de mármore e aço, com placas ilustrativas que representam setores-chave da economia local: comércio, educação, piscicultura, polo da moda, saúde e turismo. Seu topo é adornado por uma rosa-dos-ventos, representando os pontos cardeais e colaterais, reforçando sua função georreferencial.
O piso ao redor do totem apresenta ladrilhos decorativos que remetem aos raios solares, em alusão ao hino municipal, que exalta Muriaé como uma “terra querida, por um sol todo ouro banhada e aquecida”.