Secretaria de Agricultura divulga balanço dos danos causados pelas chuvas na zona rural de Muriaé


Com as fortes chuvas que caíram no início do ano, muitos foram os danos causados na zona Rural do município. Na ocasião, imediatamente, a prefeitura de Muriaé, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente iniciou o trabalho de atendimento aos afetados pela chuva intensa que caiu na cidade do dia 1º para dois de janeiro.

Todos os funcionários foram chamados a ajudar, inclusive os que estavam em férias ou viajando. “Todos com muito carinho e atenção, uma dedicação especial aos afetados”, disse o secretário responsável pela pasta, Eduardo Levate. De acordo com ele, os trabalhos se iniciaram em São João do Glória, onde foram criados caminhos alternativos para nenhum morador ficar isolado.

Na madrugada de segunda, chuvas intensas atingiram também as regiões do Macuco, São Fernando; Santo Cristo; e novamente São João do Glória. Uma barreira caiu próximo à Ponte do Moacir, exigindo que uma equipe fosse imediatamente ao local para desobstruir e liberar passagens.

“Muito nos preocupa o escoamento da produção e estamos agindo rápido para amenizar os prejuízos. Essa é uma preocupação do prefeito José Braz”, afirmou Eduardo Levate.

Em balanço realizado pela Secretaria de Agricultura, uma ponte de concreto armado no rio Preto teve a sua estrutura totalmente destruída, necessitando a construção de uma nova no local. Outras três pontes de concreto armado foram danificadas, uma no Divisório, uma no Macuco e outra em Águas Claras. Além delas, mais três pontes de madeira, com cabeça de concreto, foram levadas pela correnteza em São João do Glória.

A ponte de concreto localizada próxima ao parque de exposição no distrito de São Fernando foi parcialmente danificada, permitindo apenas a passagem de motos. Foi necessário reconstruir 15 bueiros e 70% das estradas estão com pontos de impedimentos devido à queda de barreiras.

A tromba d’água na região denominada Três Barras deixou intransitável a ligação entre Bom Jesus e São Fernando, com vários pontos de erosão detectados nas estradas rurais do município, principalmente entre o Divisório e São Fernando.

Segundo Eduardo Levate, a maior dificuldade encontrada foi vivenciar este problema no primeiro dia útil do ano. “Mas ver a receptividade dos moradores destas regiões, as pessoas ligando e nos orientando onde atender, socorrer, é muito gratificante. O problema maior é não ter máquinas suficientes e em condições para atender todos. Hoje, grande parte do maquinário está sucateado, alguns precisando ser leiloados para abrir espaço, não servindo para nada. Isso é ruim e triste para a cidade, para o nosso povo”, explicou o secretário.