O Demsur completou, na última sexta-feira (8), a passagem por todas as ruas que foram atingidas pela enchente ocorrida no dia 4 de janeiro. Ainda assim, o trabalho segue acontecendo: a equipe de limpeza estará novamente em determinados endereços a fim de complementar o serviço.
É o caso, por exemplo, das ruas Professora Petrina e Zita Vasconcelos (ambas na Barra) e também das travessas anexas à rua Antônio Afonso Sobrinho (no bairro José Cirilo). Nestes locais, haverá mais uma etapa de lavagems das vias com caminhão-pipa.
Outro endereço que receberá uma segunda etapa de limpeza é a avenida Altino Rodrigues Pereira, também no José Cirilo. A retirada inicial da lama no local aconteceu com o caminhão equipado com “chuveirinho” devido ao intenso fluxo de veículos que a via recebe. Também por este motivo, o complemento do serviço será feita à noite.
Além da limpeza da lama, as ruas atingidas pela enchente também receberam a retirada de entulhos e objetos danificados que foram colocados para fora de casa pelos moradores. Esta atividade também segue em andamento com o serviço de “cata-treco” realizado pelo Demsur.
Dificuldades encontradas pela nova gestão – Além dos desafios naturais de todo começo de gestão, quando os novos colaboradores ainda estão conhecendo e se adaptando às funções, a enchente logo no primeiro dia útil do ano e as dificuldades encontradas pela nova administração também dificultaram o trabalho no momento inicial.
Segundo a diretoria geral do Demsur, Maria da Consolação Tanus, a primeira dificuldade encontrada foi em relação á frota de caminhões à disposição da autarquia.
“Ao contrário do que deveria ter feito, a gestão anterior não renovou o contrato de utilização de quatro caminhões-prensa no final de 2020. Outros três veículos desse mesmo tipo foram entregues com problemas. Então, de um total de 11 caminhões para coleta de lixo, apenas quatro estavam disponíveis, cerca de 36% da capacidade habitual”, informou.
As dificuldades também se estenderam para os caminhões-pipa. Dos três que o Demsur possui, um estava com falha mecânicos (com previsão de 10 dias para conserto) e outro parado para lubrificação. O único que estava em condições de funcionamento não podia ser disponibilizado para o serviço emergencial por ser necessário para fazer o abastecimento de água em reservatórios de diversos bairros. Ou seja: colocá-lo naquele momento para atender a demanda provocada pela enchente geraria problemas de falta de água em outros locais.
A saída encontrada foi recorrer ao empréstimo de caminhões para auxiliar no serviço de limpeza das ruas. O Demsur conseguiu, assim, contar com a ajuda de veículos das empresas CBA, Rodoviário Líder e JP Engenharia, bem como do ex-prefeito de Miraí, Sérgio Luiz Resende.