Já na primeira semana de trabalho, a nova gestão do município começou a se movimentar para resolver os problemas que foram deixados no aterro sanitário de Muriaé, local onde todo o lixo recolhido no município deveria ser descartado.
No entanto, por falta de manutenção adequada ao longo dos últimos anos, as operações no aterro sanitário tiveram que ser suspensas. Desde então, todo o lixo recolhido pelo Demsur precisa ser levado diariamente para outro local, situado na zona rural de Leopoldina – mais precisamente no quilômetro 744 da rodovia BR-116.
Neste sentido, nova diretoria do Demsur já promoveu duas reuniões para que sejam encontradas soluções rápidas e eficientes para aterro sanitário de Muriaé. Uma delas, com o engenheiro Marcelo Benvenuto, diretor técnico da empresa Geotech. A firma é especializada em consultoria e projetos ambientais, e o encontro foi para falar a respeito da recuperação do aterro de Muriaé.
Em outra reunião, desta vez com o diretor da União Recicláveis, Tiago Agostinho, a pauta foi a redução dos custos operacionais para o descarte de resíduos.
Devido aos problemas que foram deixados pela administração que se encerrou no último dia 31 de dezembro, o município de Muriaé tem despesa mensal em torno de R$319 mil reais por mês para descartar o lixo coletado, além dos custos para traslado diário até o aterro alugado, demora para conclusão dos serviços e riscos das viagens para os motoristas envolvidos na operação.